sábado, 9 de janeiro de 2010

elvira schuartz wants to keep up with you on Twitter

elvira schuartz wants to keep up with you on Twitter

Twitter connects you with everything you want to know, right now. Short bursts of information are readily available from news organizations, corporate entities, politicians, celebrities, local businesses - even your close friends and family. Also, if you have something to share with the world, Twitter makes it super easy. To join for free, click the link below. http://twitter.com/i/6b71848d11174d239d47d84287dcd180f274c3e0

Thanks,

@twitter

About Twitter, Inc.

Founded in 2007, Twitter Inc believes the open exchange of information can have a positive global impact. Every "Tweet" is limited to 140 characters of text or links which means they are easily written or read on a wide variety of services and devices including any mobile phone, social networks, television, Macs, PCs, and the Web.

This message was sent by a Twitter user who entered your email address. If you'd prefer not to receive emails when other people invite you to Twitter, click here: http://twitter.com/i/o?c=Fh4fucf2m2Z6biMymeTRV6jUmqKbXOavGalsC1r1ngE%3D

Please do not reply to this message; it was sent from an unmonitored email address. This message is a service email related to your use of Twitter. For general inquiries or to request support with your Twitter account, please visit us at Twitter Support.

sábado, 7 de julho de 2007

WEB MOM

Propagandas de dia das mães costumam citar tipos de mãe: a clássica, a descolada, a elegante, a preocupada....Mas ninguém de um tipo recente, cujos filhos perambulam pelo planeta, e que para falar com as crianças é preciso se tornar uma WEB MOM.
A web mom tem 2 ferramentas fundamentais: MSN e SKYP. Não pense que é ruim. Não precisa se preocupar se tem comida na geladeira ou se as meias ainda estao no cesto ou na gaveta. Também não precisa acordar de madrugada pra saber se as crianças já chegaram em casa. Só tem que se preocupar com o fuso horário, que no meu caso varia de - 4 a + 6 hs. Considerando os trabalhos e as escolas do -4, sobram as longas madrugadas, onde teclamos avidamente e parece que estamos pertinho. Dá pra falar bobagem, rir sozinha, escrever tudo errado e ainda assim entender tudo o que se escreve exceto quando aparecem dezenas de consoantes ao acaso... então ele entende que eu adormeci sobre o lep top.
No caso do +6 é de dia mesmo, por que quando eu me deito, lá pela meia noite ou uma da manha, ele esta dormindo. Passamos a tarde com o MSN ligado em nossos trabalhos e trocamos comentários como quem está na sala ao lado, vibramos juntos com as vitórias e com as não vitórias... Bem, nas não vitórias entra o skype, seja qual for o fuso horário.
Normalmente acho divertido ser uma web mom, o problema é que o computador não é um chip que fica debaixo da pele (... ainda), e nem sempre os meninos estão plugados....
E assim foi neste final de semana. Aqui em casa sempre que alguém volta (ou voltava?.. prefiro pensar que web mom é um estado temporário...) de viagem, juntam-se os três pra atualizar a conversa e saber das fofocas da viagem. Para mim este é um dos motivos mais gostosos de voltar pra casa, aplacando um pouco o bode que todo fim de férias dá. Neste domingo, quando voltei de viagem a web mom se deu mal... ninguém estava plugado. Nada que não pudesse ser contado no dia seguinte, como foi... das 5 as 8 esta manha...
Enquanto falava (digo teclava) com -4 no MSN, escrevia este post e quando demorava um pouquinho pra responder ele reclamava – vou dormir... os seus textos são mais importantes do que eu tenho pra te contar...
Ahhh, os WEB BOYS...

Adrica

Tomei um susto quando me dei conta que não a via há quarenta anos. É como se todo o tempo passado estava dentro de uma cesta. A mesma cesta de sempre, as unidades de tempo é que foram ficando menores e se amontoavamm naquele mesmo espaço. Quarenta anos couberam dentro da cesta, e ela estava aqui debaixo do meu braço, pronta para ser revirada a qualquer momento.
E que revirada! Vê-la no meu atelier, me contando historias de pessoas esquecidas, tocando minhas coisas, cheirava a “ de volta pro futuro”.
Lembrei-me de quando ela ia brincar em casa, minha mãe comemorava sua partida – Ufa, quanto barulho vocês fazem quando estão juntas... parece que tem 10 crianças aqui!
Na casa dela tomava-se mate gelado no lugar de refrigerantes e mastigava-se cenouras no lugar de chicletes. E tinha que mastigar de boca fechada, dizia sisuda a mãe dela, para não fazer barulho. Comia escondido, pois dentro da minha cabeça era um barulho inaquietável. Não tinha medo dela, não era do tipo que batia em ninguém, ao menos que eu soubesse – mas tinha respeito por aquele olhar AR15 de reprovação. Longe de seus olhos, pulávamos nas camas, fazíamos chuva de grama e guerra de travesseiros.
Ao final da tarde as crianças tomavam banho e se preparavam para o jantar, servido a francesa por copeiras portuguesas( (legitimas, importadas mesmo), e era quando chegava o pai: um sujeito polêmico, divertido, mas de uma alegria que eu, criança, não conseguia entender. Falava coisas que os adultos riam, pintava mulheres nuas que ficavam expostas na sala de jantar. Mesmo sem entender eu o admirava. Foi o primeiro artista plástico que conheci pessoalmente.
Agora minha missão é transformar o jazigo deste homem em uma obra de arte, com os elementos que fizeram a ultima fase de sua vida.
Ela me traz uma foto da casa na Ilha onde viveu seus últimos e mais felizes anos. Grandes janelas e um deck de madeira sobre o mar. Não é Isla Negra, nem a Sebastiana, mas poderia ser... O que é isto tudo? E eu trançando cordas de vidro, aflita por ver o mar.
Eu que nasci no mar, e amo o mar, como amo a poesia e a pintura, e o vidro, e a vida, como uma grande e inquieta onda do mar.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Cadê o Controle Remoto?

Não gosto de televisão. Principalmente dos programas de TV, temperados de propaganda e previws, que se repetem e repetem até que vc decore cada um deles. Filmes são sagrados e o Animal Planet também (carinhosamente apelidado de TV Bichinho). Com o advento do controle remoto, mais especificamente da função sleep, a TV ganhou a mais nobre das funções: me fazer dormir. Ler também faz, mas dá trabalho. Ver TV é uma aadorável preguiça que alveja pensamentos. Bastam 30 minutos e raramente me lembro o que foi que vi antes de dormir. Sábias invenções da modernidade.
Há quem ria disto, mas o lugar onde guardo o controle remoto é debaixo do travesseiro. Na condição de memória que me encontro, ando obsessiva com os lugares de certas coisas, pois só eu sei o diabo que é acha-las depois.
Estes dias o controle me pregou uma peça. Passava um filme do gênero ficção cientifica e eu não estava entendo nada. Mas como nada é preciso entender quando se espera o sono chegar, continuei assistindo. O sono não vinha e o filme prosseguia, com uma mulher linda e malvada que se transforma nos vários personagens do filme. Num determinado momento o protagonista fala com um certo “senhor”, que mais parece um guru, dono de uma sabedoria que parece explicar ao jovem desesperado os mistérios que vem acontecendo. E na tela começa a piscar em amarelo 60,59,58,57..... o timing está terminando e passo a mão debaixo do travesseiro para prorroga-lo, mas o controle não esta lá. Cadê o controle? Sento-me na cama totalmente desperta, dividida entre ouvir o que o sujeito fala e achar o controle “... não é possível levar uma vida feliz e com significado...” 3,2,1... ATÉ LOGO.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Instruções para uso de um banheiro inteligente

Prezado usuário,
Este estabelecimento é provido de inteligentes sanitários automatizados. Para evitar constrangimentos e pânico, sugerimos a leitura atenta destas instruções.

Um sensor de presença acusa sua entrada e liga a luz, que fica acesa por 30 segundos. Este é um sanitário de uso comum, portanto não há previsão de longos períodos de permanência para defecar ou se deter em leituras demoradas. Após 30 segundos a luz se apaga automaticamente. Caso necessite de mais tempo para levar a cabo seu objetivo, o usuário pode balançar levemente a cabeça ou mover um braço em movimento similar ao utilizado para caçar mosquitos ou fazer tchau. Em se tratando de diarréia ou constipação, eventualidades que requerem um período prolongado de assento, sugerimos balançar continuamente o corpo em movimento pendular, para evitar sobressaltos adversos ao processo de relaxamento mais adequado nestas circunstancias.
A válvula de descarga deste sanitário também é acionada por um sensor infravermelho que acusa presença. Uma bunda sem movimento no vão do assento sanitário entende-se como uma bunda ausente. Diante de uma bunda ausente, 30 segundos após uma bunda presente, a descarga é acionada. O recinto dispõe de toalhas de papel individuais, maiores que o papel higiênico convencional para caso o sistema considere a bunda presente, ausente; e venham a ocorrer borrifos em loco.
Por fim, também os lavatórios são munidos de célula fotoelétrica, cujo uso já vem sendo largamente utilizado em estabelecimentos públicos. Nestes lavatórios, o sensor detecta a presença de qualquer coisa num raio de 6 cm de diâmetro a sua frente, e mantem a água ligada por 10 segundos.
Lembramos ao usuário que o estabelecimento não responde juridicamente perante situações vexatórias oriundas de reações fóbicas , resultando em indivíduos de calças arriadas ou com as partes pudendas expostas no salão
Consideramos que as eventuais situações adversas decorrentes destes avanços tecnológicos, são plenamente compensadas pelos benefícios que o sistema proporciona: O usuário deste recinto esta dispensado de apagar a luz, puxar a descarga e fechar a torneira, podendo assim, reservar toda a sua capacidade inteligente para decifrar as imagens criteriosamente escolhidas para identificar os sanitários - masculino e feminino.
Atenciosamente
A Gerencia

Eu não uso óculos

O querido Dr Mauro, a quem confiei e confio a visão do meu filho desde a infancia, que me desculpe, mas não estou usando os óculos multifocais que ele me receitou. Não que eu não precise.
Há alguns anos atrás uma cliente entrou na loja e se espantou com minha acuidade visual, quando já passava dos 40. Disse que me preparasse, que a “cegueira” viria de repente, do nada. De um dia para outra eu me surpreenderia ao tentar ler qualquer coisa e me sentiria “cega”. Não deu outra. Cega estou. E cada dia mais!
No começo a presbiopia me incomodava, hoje apenas complica um pouco a vida. Tenho óculos em todos os cantos da casa, no carro, no trabalho... Há alguns meses atrás quase aderi aos tais multi focais. Ia mandar fazer nos EUA por ser mais barato, mas – ato falho – esqueci a receita. Agora ando feliz e faço propaganda da anti visão
Parece-me que a presbiopia é antes uma benção do que uma praga. Pense bem: pra que enxergar tudo? Quando me olho no espelho – sem óculos- me sinto mais jovem, não tenho rugas, nem estrias, também não tenho mancha nas mãos... Cabelos brancos? Não os vejo. Muito menos os pretos... Também não vejo a roupa mal passada, o pozinho em cima do criado mudo. Todas as pessoas parecem mais jovens e bonitas. Quando quero ver o que minha natureza não permite, recorro a ciência.
O único episodio que de fato me aborreceu foi ter errado o dia do Barmitzvá do filho da minha querida amiga Gisela. Estava escrito no convite dia 2 e eu – sem óculos - li 3... Chorei de raiva no dia... Acho que ela me perdoou (espero...) De resto, não tem me feito a mínima falta. No metier alguns andam dizendo que me soltei nas formas... só por que tenho feito umas coisas meio tortas, deve ser por que não enxergo direito.
Portanto, virei defensora dos óculos de vovó, do tipo põe e tira. Só vejo o que me interessa... privilégio da visão seletiva.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Rucula e Tomate Seco

Era só pra cortar um pedaço de pizza, mas eis que a espátula escapou, a travessa escorregou e naquela fração de segundos que a razão não é capaz de registrar, tinha uma pizza inteira, de cara pra baixo, em cima da minha bolsa; que até então jazia esquecida na cadeira ao lado. E estava aberta. Um pouco aberta... Aquela fresta estratégica que apenas facilita colocar a mão e retirar qualquer coisa do seu interior, só pelo tato. Via de regra isto é tão confortável!

Naquele momento não foi. Caí na gargalhada; era comigo, mas era engraçado. Uma pizza inteira em cima de uma bolsa de tecido cor de marfim.

Não sabia se colocava a mão ou se deixava o garçom se virar. Por um momento imaginei que todo o recheio poderia estar bem grudado na massa e que nada cairia dentro. Delicadamente a vilã foi retirada de cima. Estiquei os olhos pra ver bem lá no fundo dela... Outra gargalhada. Além da grotesca mancha de azeite e molho de tomate sobre o delicado marfim , havia predominantemente 2 ingredientes no seu interior. Tomates secos e rúculas. Não eram folhas, mas infindáveis tiras finas e curtas da aromática hortaliça. Tomei a bolsa no colo para avaliar melhor os danos. Não sei por que ria tanto diante de tão patético cenário: Uma bolsa de tecido quando se acomoda em uma cadeira se esparrama toda, e ao mesmo tempo que permite uma visão panorâmica de seu conteúdo, também a expõe a riscos panorâmicos. Tirar os 3 tomates secos foi fácil, e o garçom rapidamente o fez com um pegador de gelo. As rúculas, no entanto,se distribuíram panoramicamente. Tirá-las da carteira, celular estojo de óculos e estas coisas de grande porte, não foi tão complicado assim. Mas uma bolsa de mulher... tem muito mais do que isto. Tem piranha de cabelo, cartela de remédio, cartões de visita, notinha de supermercado, moedas... quantas, chaves... várias, cupon de desconto, convite do SPA; e o cartão do estacionamento – será que a máquina vai ler o código de barras com azeite?

Então as dezenas de tirinhas de rúcula foram sendo cuidadosamente removidas uma a uma de cada insólito pertence desta bolsa tão feminina. Depois da terceira miudeza a ser limpa comecei a me irritar, mas parece que o garçom não percebeu, e apareceu com um spray de talco contra cada mancha da bolsa, e o que quer que estivesse por trás dela: no momento, eu. A blusa preta e a calça Jeans também ficaram brancas do tal do talco.

Estava preste a ter um ataque histérico, quando apareceu a senhora do bom senso por tras do cracha "Rosely" com a divina providencia: Isto não vai funcionar. Vamos mandar pra lavanderia!

Ufa, respirei fundo e contei até 10.

Pertences pro saco, bolsa pra lavanderia. Enquanto lavava as mãos e me desembranquiçava , outra pizza já estava na mesa.

Quantas centenas de finas tiras de Rúcula havia naquele apetitoso pedaço de pizza brilhando de azeita sobre a louça branca do meu prato?

Melhor comer do que contar! Afinal, a pizza ficou por conta da casa, e a bolsa acabou de chegar da lavanderia.